Dentro da definição da IA sobre o que é música de fundo, informa-se que esse tipo de música é para ser tocado “durante um vídeo, filme, evento ou outra situação para criar uma atmosfera ou transmitir uma emoção, muitas vezes de forma discreta para não competir com o som principal, como a fala”.
É também informado pela IA que a função principal da música de fundo “é de complementar o conteúdo, sugerir um estado de espírito e influenciar a experiência do espectador ou ouvinte”.
Contudo falta à IA informar que há música de fundo feita artisticamente, e música de fundo sendo feita a ponto de quase não mais poder ser chamada de música.
Quer ouvir o que é uma música de fundo apresentada com bom gosto e de alta qualidade, sendo executada por exímios instrumentistas, tocando ao vivo? Vá ao Bar dos Cravos, no Paraíso, em São Paulo, na próxima quarta-feira (10), entre 20h e 23h.
O quarteto de choro contemporâneo, Choro Amoroso, vem de Belo Horizonte para uma única apresentação no local, que não cobra couvert artístico, mas solicita que você reserve o lugar, com antecedência.
A música primorosa do Choro Amoroso, grupo formado na capital mineira, em 2018, é realizada por craques na arte de amealhar os sons: o ritmista Tulio Araujo, o cavaquinista Pablo Dias, o flautista e saxofonista Bruno Teixeira, e o violonista Augusto Cordeiro.
Esqueça o som de uma roda de choro tradicional. O quarteto traz outra pegada, totalmente fortalecida pela música de outros craques como Chiquinha Gonzaga (1847-1935) Villa Lobos (1887-1959), Jacob do Bandolim (1918-1969), Pixinguinha (1897-1973), K-Ximbinho (1917-1980), Tom Jobim (1927-1994), Moacir Santos (1926-2006), Paulo Moura (1932-2010), Dominguinhos (1941-2013) Hermeto Pascoal, Toninho Horta, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Anat Cohen e Eduardo Neves.
Segundo o pandeirista Tulio Araujo, o grupo une os integrantes com um objetivo, “Desmistificar a improvisação e o termo brazilian jazz como algo que vai muito além de uma síntese musical de conceitos norte-americanos. O termo choro no nome não necessariamente os restringe a uma roda tradicional, e sim partir do estilo mais antigo criado em solo brasileiro com destino a lugares e paisagens incertas, sempre abraçando a criatividade. É uma homenagem a tudo que foi criado por nossos arquitetos musicais”.
A música do Choro Amoroso não só cria uma, mas infinitas atmosferas, além de transmitir muita emoção de forma discreta para não competir com o som principal, ou seja, com a fala de quem estiver comendo, bebendo, casando, divorciando ou pouco se lixando.
Assista, a seguir, ao vídeo no qual o grupo instrumental Choro Amoroso toca “À Queima Roupa”, de Eduardo Neves e Rodrigo Lessa.
APRESENTAÇÃO GRUPO CHORO AMOROSO
QUANDO Quarta-feira (10), das 20h às 23h
ONDE Bar dos Cravos, rua Osório Duque Estrada, 41, Paraíso, São Paulo
QUANTO Sem couvert artístico, mas é necessário reservar lugar em https://instagram.com/bardoscravos
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Fonte ==> Uol