Aracaju
A ex-BBB Aline Cristina da Silva recebeu uma indenização de R$ 23 mil da Globo em outubro do ano passado. Anônima com maior rejeição da história do Big Brother Brasil, ela foi eliminada com 95% de votos em um paredão contra Grazi Massafera na quinta edição do programa.
Os valores são referentes a um processo que ela moveu contra a empresa em 2016, no qual pedia “direito ao esquecimento” após ter sido lembrada por uma matéria no extinto site Ego, que pertencia ao grupo de mídia e saiu do ar em 2017.
Segundo documentos obtidos pela coluna, após a execução de sentença ser pedida, a Globo quitou o débito com Aline. O caso, que corria no Tribunal de Justiça de São Paulo, está em processo de arquivamento após cumprimento.
Aline reclamou de ter sido lembrada como a participante mais rejeitada do BBB em uma reportagem de 2016 e que isso voltou a causar problemas em sua vida pessoal. A ex-BBB disse que tem o direito de não falar mais do assunto.
Os representantes da Globo afirmaram que a notícia, de tom absolutamente informativo e sem qualquer conotação pejorativa, limitou-se a narrar que a autora foi eliminada da competição com 95% dos votos, “fato público e verdadeiro”, segundo a Globo.
A empresa também comentou que ela “vive e trabalha em São Paulo, também fato público, verdadeiro e sem qualquer juízo negativo de valor, o que afasta algum tipo de conotação negativa”. A Justiça de São Paulo não concordou com a defesa e condenou a empresa em duas instâncias.
Até os dias de hoje, Aline é a anônima mais rejeitada da atração. Na sua frente, estão apenas Viih Tube, Nego Di e Karol Conká, famosos que participaram do BBB 21.
Na ocasião do programa, ela passou a ser chamada de “Aline X-9”, porque ela se escondeu debaixo de um edredom na casa, escutou uma conversa e repassou informações para outro grupo. A atitude foi considerada desonesta por parte do público.
Fora da atração, ela passou a ser ameaçada. Ela chegou a mudar de cidade para tentar voltar ao anonimato.
A coluna tentou contato com Aline Cristina por meio de seus advogados, mas não obteve retorno. A Globo diz que não comenta casos jurídicos.
Fonte ==> Folha SP