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Beleza como negócio: o crescimento do setor de estética e o impacto das extensões capilares no mercado brasileiro

A indústria da beleza é hoje um dos motores mais relevantes da economia brasileira. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o setor movimenta mais de R$ 130 bilhões anuais, colocando o Brasil entre os maiores mercados do mundo.

Dentro desse universo, serviços de estética avançada e técnicas capilares, como o mega hair, ganham cada vez mais protagonismo e se consolidam como importantes vetores de crescimento e profissionalização.

Nos últimos anos, a busca por extensões capilares deixou de ser restrita a celebridades ou ocasiões especiais. Hoje, o mega hair é um serviço consolidado em salões de médio e grande porte, atendendo desde mulheres que procuram praticidade até aquelas que enfrentam queda capilar e perda de autoestima. Esse movimento transformou o segmento em um mercado robusto, que envolve não apenas os serviços de aplicação, mas também a cadeia de fornecimento de cabelos humanos e sintéticos, a venda de produtos de manutenção e a formação de novos profissionais.

Para a cabeleireira e especialista em extensões capilares Karina Simões de Souza Vieira, com 15 anos de carreira, esse crescimento reflete a maturidade de um setor que se tornou um verdadeiro ecossistema de negócios. “O mega hair movimenta muito mais do que a cadeira do salão. Há toda uma cadeia que vai do fornecedor de cabelo humano ao importador de fibras, passando pelos produtos de manutenção e cursos de capacitação. É um mercado que gera emprego, inovação e resultados consistentes”, avalia.

A pandemia de Covid-19 funcionou como um divisor de águas. O aumento da queda capilar em decorrência da doença ampliou a procura por alongamentos e extensões, consolidando o serviço como parte do cuidado pessoal de muitas brasileiras. Aliado a isso, a explosão das redes sociais transformou vídeos de transformação em forte ferramenta de marketing, ampliando a visibilidade do segmento e acelerando a profissionalização dos salões.

Karina Simões de Souza Vieira

Hoje, estima-se que cada extensionista atenda em média 30 clientes fixas por mês, garantindo um fluxo de receita previsível e atraente para empreendedores do setor. Para muitos salões, o mega hair já representa a principal fatia do faturamento, superando serviços tradicionais como corte e coloração.

Karina destaca ainda que o diferencial competitivo está em investir em inovação técnica e em atendimento personalizado. “Quem quer crescer nesse mercado precisa oferecer naturalidade, segurança e agilidade. O cliente não busca apenas cabelo mais longo, mas sim confiança, identidade e experiência. É isso que fideliza e transforma um atendimento em negócio sólido”, explica.

Com o setor de beleza consolidado como potência econômica e o mega hair emergindo como serviço estratégico, a tendência é de crescimento contínuo. Profissionais especializados, técnicas exclusivas e salões preparados para oferecer soluções completas devem se beneficiar de um mercado em expansão que une estética, saúde emocional e empreendedorismo.

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