É janeiro sem álcool, janeiro vegano… as campanhas pró-abstenção se avolumam, cada um com sua causa (importantes, aliás).

Isso sem falar na parcela da população que anda se submetendo a dietas restritivas para conter os estragos das comilanças de fim de ano.

Diante das restrições, caro leitor, proponho a campanha “janeiro com café”.

Ora, a cafeína é uma substância estimulante que muito ajuda em reuniões sociais –ocasiões em que muitos recorrem às bebidas alcoolicas. É, pois, um aliado do janeiro sem álcool.

Para os que buscam queimar os quilos adquiridos após os exageros de fim de ano, há dezenas de estudos que mostram que o café é um aliado das dietas e como ele auxilia na prática de atividades físicas. Mais uma razão para recorrer à rubiácea.

• Se você quer ainda mais motivos para tomar café, veja na galeria de imagens abaixo alguns dos benefícios à saúde:

Sobre o janeiro vegano, bom, não há muito o que falar, a não ser o óbvio, que o café é um produto vegetal. Talvez a ocasião seja uma boa desculpa para experimentá-lo com leites vegetais, que melhoraram significativamente nos últimos anos e hoje já são capazes de compor cappuccinos tão bons quanto os feitos com leite de vaca (quiçá melhores).

Por isso, façamos desse restritivo início de ano um janeiro com café. De preferência muito café (dentro do limite saudável, claro).

Sei que o café está caro, não por uma sanha lucrativa da indústria, mas pelas adversidades climáticas, conforme expliquei aqui. Porém, diante de tantas vedações, é uma das poucas indulgências alimentares que nos restam neste triste início de ano.

Por isso, tire o mês para experimentar novos cafés e testar diferentes métodos de preparo. Em vez do coado de sempre, que tal uma prensa francesa? Ou uma cafeteira italiana? Talvez até um café gelado, para aplacar o calor do verão?

Se estiver praticando o janeiro seco, troque a garrafa de cerveja pela térmica de café. Mas corra porque o Carnaval vem aí.

Em tempo: reconheço que janeiro já está mais pra lá do que pra cá. Mas só agora, diante da repercussão das campanhas pelo mês abstêmio é que senti a necessidade de escrever sobre isso.

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