Dermatologista da Creamy explica as novas preocupações do mercado com os frascos, que vão da sustentabilidade ao uso prático no dia a dia

De acordo com a Redirection International, o mercado de beleza e cuidados pessoais deve atingir cerca de US$ 40 bilhões até 2027. E o Brasil é uma parte importante desse crescimento: o Euromonitor International aponta que o país é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo.

Uma grande razão para essa disparada é o fato de segmentos como o skincare se desenvolverem a ponto de atender necessidades cada vez mais específicas dos consumidores, que vão desde a escolha de ativos até a forma como o produto é apresentado. É o caso do design das embalagens, que passou a ter um papel fundamental na construção da experiência do cliente e na decisão de compra.

“A embalagem vai muito além da estética, é uma extensão da essência da marca”, diz o Dr. Luiz Romancini, dermatologista da Creamy – referência em dermocosméticos que unem ciência e alta performance em fórmulas eficazes e acessíveis. “Quando o design comunica segurança, eficácia, responsabilidade e transparência, contribui diretamente para a construção da confiança na empresa”, completa.

Tendências de mercado

Atualmente, um dos focos das principais marcas do mercado de skincare em relação à produção de embalagens é o uso de tecnologia. Com pesquisa, testes de usabilidade e aprimoramento dos canais de comunicação, muitas empresas vêm buscando melhorar os processos produtivos dos frascos, para que possam ser utilizados de forma natural e eficiente no cotidiano.

“Com rotinas cada vez mais corridas, cuidar da pele não precisa — e nem deve — ser algo complexo”, afirma Romancini. “A inovação existe para facilitar o autocuidado onde quer que a pessoa esteja. Válvulas que não desperdiçam e que despejam a quantidade ideal de produto, texturas que deslizam com tranquilidade e são absorvidas rapidamente, formatos fáceis de manusear, tudo isso faz parte do ideal de embalagem moderna”, completa.

Outra forte tendência do setor é a construção de um design como ferramenta de educação, com o trabalho de cores e informações diretas e explicativas sobre as fórmulas. “Todos os fatores que esclarecem o uso correto do produto, facilitam a identificação dos ativos e reforçam os cuidados necessários em cada etapa da rotina são extremamente válidos”, acrescenta o dermatologista.

Exemplos no Brasil

No território brasileiro existem algumas marcas nacionais do setor de dermocosméticos que já se destacam pelas suas embalagens. A própria Creamy é uma delas. A empresa é conhecida por trabalhar com frascos opacos e sistemas airless, que evitam o contato das fórmulas com a luz solar ou o ar, além de tampas com trava de segurança, bicos dosadores e formatos funcionais.

O dermatologista explica que tecnologias como essa são indispensáveis especialmente para produtos como a Vitamina C, contribuindo para a sua durabilidade. “Normalmente, esse produto é vendido em embalagens abertas, em conta-gotas, fazendo com que os ativos entrem em contato com o ar e oxidem. Ou seja, o consumidor pode usá-lo até a última gota, mas acaba não aproveitando a sua eficácia por completo (ou sequer uma parte dela)”, pontua.

Além do fator tecnológico, outra característica que destaca a marca no Brasil foi a abordagem sustentável. A empresa traz opções de refis para reduzir o uso de plástico, gerar menos resíduos e oferecer uma alternativa mais econômica.

“Entendemos que a embalagem é uma forma de transmitir estética, funcionalidade, ciência acessível e clareza, justamente para que a pessoa sinta que o seu tempo e a sua individualidade estão sendo respeitadas”, ressalta Romancini. “Causar uma primeira boa impressão importa? Com certeza, mas o ‘rosto’ do produto também deve continuar surpreendendo positivamente no uso diário”, conclui.