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Mostra destaca Pabst e Flávio Migliaccio na Cinemateca – 09/07/2025 – Ilustrada

Mostra destaca Pabst e Flávio Migliaccio na Cinemateca - 09/07/2025 - Ilustrada

As férias escolares, que começaram animadas como a minirretrospectiva Jean Garrett na Cinemateca, prosseguem a partir desta quinta-feira (10), com a quarta Mostra SAC, organizada pela Sociedade Amigos da Cinemateca. Nas próximas duas semanas, sempre de quinta a domingo, filmes antigos e raros, novos e frequentes se alternam em programas gratuitos.

Para esta série, vale começar com algumas raridades, filmes que dificilmente chegam a nós. Começando pelos estrangeiros, teremos “Aconteceu em 20 de Julho”, que G.W. Pabst filmou em 1955, um ano antes de seus últimos trabalhos. Pabst realizou alguns clássicos formidáveis no final do período mudo do cinema, mas acabou um tanto marcado por ter sido forçado a filmar sob os nazistas, embora não filmes de propaganda.

Sua filmografia posterior à derrota da Alemanha nazista é vasta e raramente vista entre nós. Aqui é evocada a data do atentado, em 1944, que militares e civis alemães planejaram contra Hitler.

Vale ainda dar atenção da “Abrigo Nuclear”, feito em 1981 por Roberto Pires, cineasta marcante nos anos imediatamente anteriores ao cinema novo, quando dirigiu “A Grande Feira” e “Tocaia no Asfalto”.

Já “Na Senda do Crime”, de Flaminio Bollini Cerri, é um policial do período de agonia da Vera Cruz, que teve boa recepção crítica, até por Cerri, embora com poucos recursos, e teve ao seu lado os principais técnicos —o fotógrafo Chick Fowle, o montador Hafenrichter, o compositor Simonetti. Fechando a lista das raridades há ainda “Os Mendigos”, comédia que Flávio Migliaccio dirigiu em 1963, também no momento pré-cinema novo.

Entre os filmes estrangeiros, vêm o iraniano “A Morte de Yazgerd”, em que Bahran Benzaie desenvolve três versões de um mesmo acontecimento: a morte do último rei do Irã antes da invasão do país pelos muçulmanos. Já o egípcio “A Última Noite”, de Khamal El Sheik, narra a história de uma mulher que, certo dia, ao despertar, descobre estar casada com o cunhado. El Sheik é um diretor da era clássica, bem cotado entre os cineastas egípcios.

Depois, os filmes que já foram acessíveis por DVD ou ainda em streamings e TV paga. Fazem parte dessa lista “As Filhas do Fogo”, de Walter Hugo Khouri, e a comédia “O Incrível Exército de Brancaleone”, de Mario Monicelli, “O Gato Preto”, de Kaneto Shindo, e o estranho Humberto Mauro, “Argila”.

Por fim, os filmes mais conhecidos e a que ainda se tem acesso mais facilmente, mas não em salas de cinema —”Matar ou Morrer”, faroeste de Fred Zinnemann, “Crepúsculo dos Deuses”, drama de Billy Wilder, “O Sétimo Selo”, de Ingmar Bergman, “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro”, de Glauber Rocha, “Metrópolis”, de Fritz Lang, e “A Falecida”, de Leon Hirszman, e “Jules e Jim”, de François Truffaut.

Em síntese, uma programação bastante eclética, com filmes de diversos países de vários continentes, que, para completar, ainda oferece um programa para jovens espectadores, no sábado, 19 de julho, com o clássico curta-metragem “O Balão Vermelho”, de Albert Lamorisse, e “Sinfonia Amazônica”, de Anélio Latini Filho.



Fonte ==> Uol

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