A Comissão Europeia disse na sexta -feira que abandonará uma proposta de lei direcionada à lavagem verde corporativa, o último sinal de que o impulso regulatório em torno das iniciativas de sustentabilidade está paralisando.
A decisão abrupta, anunciada logo antes das negociações para finalizar a legislação, ocorre em meio a um amplo impulso de formuladores de políticas conservadoras em Bruxelas para simplificar a burocracia e se concentrar na competitividade econômica do bloco comercial.
“As discussões atuais sobre a proposta vão contra a agenda de simplificação da Comissão”, disse o porta -voz da CE, Maciej Berestecki, em um email. “Portanto, é intenção da Comissão retirar a proposta legislativa de reivindicações verdes”.
A Diretiva de Reivindicações Verdes foi apresentada em 2023 e teve como objetivo eliminar produtos ecológicos e ecológicos fofos e enganosos de produtos como roupas e cosméticos. De acordo com o regulamento proposto, as empresas teriam que fazer backup de quaisquer reivindicações verdes usando critérios definidos e comparáveis.
A Comissão disse que ainda está comprometida em combater a lavagem verde, apontando para outras iniciativas políticas focadas no assunto que ainda estão em andamento.
Ainda assim, a repentina retração surpresa muitos que estavam seguindo a legislação de perto e levantou preocupações sobre o que outros projetos de lei podem acabar no bloco de corte.
O risco agora é que as empresas sejam deixadas para lidar com uma complicada retalhos de regulamentos nacionais que governam as reivindicações verdes, disse Pascale Moreau, fundadora da consultoria Public Affairs, com sede em Bruxelas.
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Fonte ==> The Business of fashion